
No passado dia 4 de Abril foram apresentados publicamente por Miguel Marques, sócio da PwC, em S. Paulo, no Brasil, os documentos da PwC “LEME – Brasil no Mundo” e “LEME – CPLP no Mundo”. Ambos os documentos foram elaborados pelo centro de excelência global de economia do mar da PwC, sedeado em Portugal.
A apresentação do “LEME – Brasil no Mundo” contou com a presença da Ministra do Mar de Portugal Engª. Ana Paula Vitorino e com uma Representação Oficial da Marinha do Brasil chefiada pelo Alm. Kuster, que partilharam experiências da economia do mar dos dois países.
O documento LEME apresentado conclui que: (i) no que respeita a transportes marítimos, embora o Brasil esteja localizado fora do maior corredor de navegação comercial, tem dimensão, carga de matérias-primas e frota em quantidade suficiente para potenciar os transportes marítimos, portos e logística; (ii)no que respeita à construção naval, em 2017, construiu 0,7% dos navios novos construídos no mundo; (iii) no que respeita a energia está no “Top 10” mundial de energia offshore (petróleo & gás); (iv) no que respeita à segurança, figura no “Top 25” das maiores marinhas de guerra do mundo; (v) no que respeita à fileira alimentar está no “Top 15” mundial na aquacultura de águas interiores e (vi) no que respeita ao turismo e desportos náuticos o potencial do Brasil é elevado e no ranking dos melhores atletas do mundo em desportos náuticos é normal encontrarem-se atletas do Brasil.
A apresentação do “LEME – CPLP no mundo” decorreu na exposição intermodal, na conferência organizada pela Associação dos Portos de Língua Oficial Portuguesa (APLOP). O documento LEME apresentado conclui que com uma área total de Zona Económica Exclusiva de cerca de 7,9 milhões de Km2, os países que formam a CPLP têm a quarta maior ZEE do mundo.
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A “Comissão de Homenagem” às vítimas da guarnição da Corveta N.R.P. "ANTÓNIO ENES", promoveu no passado dia 10 de Março na cidade da Horta, ilha do Faial, nos Açores - com o apoio da Marinha - a realização de uma homenagem às vítimas do acidente ocorrido 30 anos atrás, em 10 de Março de 1987. Naquele dia, com a guarnição em “postos de faina” para executar a manobra de atracação, ao aproximar-se do porto da Horta, o navio sofreu uma forte explosão à popa, na casa da máquina do leme, da qual resultaram seis mortos e onze feridos. O combustível para os motores de popa dos botes de borracha armazenado a ré, na casa da máquina do leme esteve na origem do acidente.
Seis mortos imediatos (2º Ten. Vicente Rosa, 1º mar Correia Marques, 1º mar Nascimento Raposo, 1º mar Matos Arruda, 2º grumete Marques Mendes e 2º grumete Almeida Castelhano), dois dos quais desaparecidos e vários feridos alguns dos quais amputados.
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A Nazaré foi a escolha do local para o 2º Encontro do Mar da Revista de Marinha.
No moderno auditório da sua Biblioteca Municipal, completamente cheio por uma a presença de diversas entidades oficiais, designadamente, o Presidente da Câmara Municipal da Nazaré, Walter Chicharro, o Presidente da Junta de Freguesia da Nazaré, Sr. João Portugal Formiga, o director do Gabinete de Investigação de Acidentes Marítimos (GAMA), Engº Miguel Sequeira, e o Capitão do Porto da Nazaré, Cte Gomes Agostinho.
O encontro foi constituído em quatro painéis, “A Nazaré e o mar”, “A Pesca”, “O Surf na Nazaré” e “Actividades Marítimas, Investigação e Desenvolvimento”, que permitiram abordar assuntos ligados à economia do mar daquela área geográfica.
O Director da Revista de Marinha, V/Alm. Alexandre da Fonseca, apresentou o Clube do Mar, entidade que está na base da sua organização bem como a agenda deste evento.
No primeiro painel, moderado pelo Cte. Themes de Oliveira, foi possível conhecer a história deste lugar e do seu povo, pela palavra do Dr. João Paulo Quinzico Delgado, administrador da Mútua dos Pescadores. O conhecimento da História das gentes e dos locais é um importante alicerçe de eventuais projectos para o futuro.
Seguiu-se outro painel, moderado pelo Dr. José Poças Esteves da SAER, que integrou três apresentações. Primeiro por Rui Vaz, Coordenador Regional do Núcleo do Oeste da FOR-MAR, que falou sobre o que se faz e que ainda há a fazer na formação dos marítimos, salientando a necessidade da interiorização duma cultura de segurança. Seguidamente o Cte. Velho Gouveia, da Direcção-Geral da Autoridade Marítima, falou sobre o alargado conceito da Segurança Marítima, seus fundamentos, preocupações, actores principais e perspectivas futuras. Para finalizar, foi abordado o papel da DOCAPESCA, seus eixos de orientação estratégica e a recente campanha de valorização do pescado, visando orientar a procura do consumidor para espécies menos populares, como a Cavala e o Carapau, peixes cujo valor nutricional é tão ou mais significativo que outras espécies, reduzindo a pressão sobre alguns stocks e as importações.
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Teve lugar no passado dia 9 de Março, a bordo do N.R.P. SCULTZ XAVIER, na Base Naval de Lisboa, a cerimónia de exoneração do Comandante do navio e o arriar dos distintivos nacionais.
A passagem ao estado de desarmamento do SCHULTZ XAVIER para abate, já tinha sido determinada pelo Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, por publicação em Diário da República da Portaria 41/2017, de 20 de Fevereiro.
O SCHULTZ XAVIER era um navio balizador, de combate à poluição do mar e rebocador de alto-mar, com 56m de comprimento e 10m de boca, deslocava 900 tons e tinha uma guarnição de 39 elementos, composta por 3 Oficiais, 9 Sargentos e 27 Praças. Construído no Arsenal do Alfeite, foi aumentado ao efectivo dos navios da Armada em 14 de Julho de 1972 e recebeu o seu nome em homenagem ao C/Alm. Júlio Zeferino Schultz Xavier.
Ao longo da sua vida operacional, o SCHULTZ XAVIER teve como principal missão a segurança marítima, específicamente a balizagem e o apoio à sinalização marítima, o salvamento marítimo, a recuperação de objetos afundados e o apoio a operações com mergulhadores e a exercícios navais. As missões desempenhadas pelo SCHULTZ XAVIER passarão a ser cumpridas pelos navios patrulha da classe TEJO.
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No passado dia 16 de Fevereiro, realizou-se no Porto de Sesimbra uma demonstração de capacidades do Grupo de Mergulho Forense e Operações Policiais Subaquáticas (GMF-OPS) da Polícia Marítima, tendo também sido inauguradas as novas instalações de apoio a este grupo, com a presença do Secretário de Estado da Defesa Nacional, Dr. Marcos Perestrello, do Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, Almirante António Silva Ribeiro, e do Director-Geral da Autoridade Marítima e Comandante-Geral da Polícia Marítima, Vice-almirante Luís Sousa Pereira.
O GMF-OPS da Polícia Marítima é a única força policial no país com capacidade para investigação em ambientes marítimos subaquáticos, ligada a ocorrências que de alguma forma indiciem a prática de crimes, onde a detecção, recolha e preservação da prova são fundamentais no âmbito dos processos judiciais. Distingue-se, por isso, das demais forças policiais pela sua preparação e capacidade de intervir em áreas marítimas de particular complexidade, como é o caso meio subaquático.
O GMF-OPS é constituído por 11 elementos, localizados no Continente e dois Grupos destacados na Madeira e nos Açores. |
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