IML - Instituto dos Mares da Lusofonia

IML
Noticias
Polícia Marítima nas Ilhas Selvagens (Madeira)

selvagem polmar

  Decorridos 36 anos após a edificação do farolim da Ilha Selvagem Grande, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) e a Marinha voltaram às Ilhas Selvagens para executar um projecto de especial relevância para a Região Autónoma da Madeira e para Portugal. Tendo em consideração a importância das Ilhas Selvagens como Reserva Natural, e a sua importância geoestratégica, foi decidido politicamente, que a partir de meados de Agosto, a Autoridade Marítima passaria a exercer de forma permanente a Autoridade do Estado naqueles espaços marítimos.

  Para concretizar este objectivo, de 11 de Julho a 12 de Agosto, uma equipa de 20 militares e militarizados da Autoridade Marítima Nacional (Direcção-Geral da Autoridade Marítima e Comando-Geral da Polícia Marítima) concretizaram a primeira fase da edificação da Estrutura da Autoridade Marítima nas Ilhas Selvagens. Sob a coordenação técnica da Direcção de Faróis, foi edificado um posto para a Polícia Marítima nas ilhas Selvagens, na dependência do Comando-local da Polícia Marítima do Funchal e, num futuro próximo, a Extensão da Repartição Marítima do Funchal nas Selvagens, na dependência da Capitania do Porto do Funchal.

Continuar...
 
EMEPC volta ao mar

emepc red

    No dia 2 de Setembro de 2016, a equipa da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) dará início a uma nova campanha oceanográfica, com o ROV Luso, a bordo do N.R.P. “Almirante Gago Coutinho”. Os objectivos da campanha estão centrados no reforço dos dados existentes sobre a cadeia de montes submarinos situados a sul do arquipélago dos Açores.

   A EMEPC é responsável por dar continuidade ao processo de extensão da plataforma continental para além das 200 milhas marítimas, tendo em vista a respectiva conclusão nos termos previstos na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Atendendo à dimensão da plataforma continental de Portugal, a EMEPC tem vindo a dar prioridade à realização de campanhas oceanográficas que permitam completar e consolidar o conjunto de dados de geologia, hidrografia e geofísica apresentados na Proposta submetida em Maio de 2009. A recolha selectiva de amostras e a aquisição de imagens de alta resolução com recurso ao ROV Luso têm permitido, igualmente, desenvolver o conhecimento existente sobre a biodiversidade e os ecossistemas do mar português.

  Como tem sido hábito, o conjunto de elementos que a EMEPC levará a bordo, constitui uma equipa multidisciplinar, cobrindo as áreas científicas de geologia, hidrografia, macro e microbiologia e oceanografia e integra técnicos e cientistas de outras instituições, nomeadamente, da Universidade dos Açores, da Universidade do Porto e do IPMA, e uma geóloga recém-licenciada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. 

 
Piscinas dos Jogos Olímpicos 2016 com um toque português

piscinajo2016

   No Rio de Janeiro cumpre-se neste ano de 2016 a XXXI edição das Olimpíadas e, pela primeira vez em toda a sua história, uma empresa portuguesa – Cimai – faz a manutenção de todas as piscinas olímpicas.

   No passado dia 13 de Abril, a Cimai começou a fazer a manutenção da qualidade daágua de sete piscinas, das quais seis com dimensões olímpicas (50 x 25m), entre as quais a principal, na Arena Olímpica. Também a piscina de aquecimento e as de treino das selecções de Natação Sincronizada, Polo Aquático e Natação Pura, são monitorizadas por esta empresa portuguesa.

  A Cimai junta-se assim à comitiva de 180 portugueses (dos quais 92 são atletas de 16 modalidades diferentes), com uma equipa de técnicos especializados, para trabalharem em exclusivo no evento em apreço. No total, esta Empresa vai tratar e controlar, diariamente, 20 milhões de litros de água.

  Esta empresa, com quase 30 anos de experiência, está presente, além de Portugal, em Espanha, Angola, Moçambique e Cabo Verde.

Continuar...
 
Novo recorde da travessia à vela do Atlântico

comanche yacht  photo by onne van der wal

Depois de 13 anos, o recorde da travessia do Atlântico que estava na posse do veleiro “MARICHA IV”, foi reduzido, em cerca de 27 horas, pelo “COMANCHE” que percorreu 2880 milhas entre Nova Iorque (Ambrose Light Tower) e Lizard Point (Sul de Inglaterra) a uma velocidade média de 21,44 nós.

 O impressionante feito singrou-se em apenas 5 dias, 14 horas, 21 minutos e 25 segundos. Este recorde refere-se à categoria monocasco à vela, ficando o título para os armadores Jim Clark (fundador da firma Netscape) e Kristy Hinze Clark, e para uma tripulação de 17 elementos liderados pelo boat captain Casey Smith e pelo navegador Stan Honey.

 Desde os finais de Junho deste ano que o COMANCHE aguardava por uma “janela de tempo” favoravel, que finalmente chegou no início da noite de 22 de Julho de 2016, e que foi aproveitada com todo o sucesso.   

  O COMANCHE, que incorpora a mais recente tecnologia, tem 30,5 m de comprimento, 7,8 de boca, um calado de 6,5 m e desloca cerca de 31 tons, tendo assim menores dimensões que a embarcação que detinha o recorde em apreço. O seu mastro tem 46 m de altura e pode armar diversas velas, com grande área vélica.                                                                                                

(Foto:  Onne van der Wal)

 
Técnico Solar Boat

tecsolarboatred

  Um grupo de estudantes do Instituto Superior Técnico (IST)  pretende conceber e desenvolver uma embarcação tripulada, de competição, movida exclusivamente a energia solar. Esta embarcação pode ter até 8 m de comprimento e 2,4 m de boca, com o objectivo de participar em competições da especialidade, a nível mundial, maioritariamente universitárias.

 Este grupo de estudantes constitui actualmente a única equipa ibérica que irá participar em competições mundiais, nomeadamente, na “Solar 1 Monte Carlo Cup” em 2017 no Mónaco (transmitida pela Eurosport) e na Dutch Solar Challenge em 2018 na Holanda, competições estas que promovem alguns dos principais avanços tecnológicos em diversas áreas da tecnologia e da engenharia.

 A ideia do projecto surgiu no final de Outubro de 2014 quando um grupo inicial de estudantes  do IST pensou em fazer algo mais para complementar o curso,  acabando por se juntar e começar este projecto de raiz. Em Fevereiro de 2015 o projecto foi oficialmente lançado, já com uma equipa de 8 elementos, e com objectivos bem definidos. Neste momento a equipa  é já  composta por 33 elementos dos cursos de Engenharia e Arquitectura Naval, Mecânica, Aeroespacial, Electrotecnia, Electrónica e Engenharia de Gestão Industrial. 

 O  propósito é criar uma incubadora de uma nova geração de jovens estudantes apaixonados por engenharia e pelas novas tecnologias, que ambicionem ganhar experiência profissional antes de entrar no mercado de trabalho. Num mundo onde cada vez mais as energias renováveis são solicitadas, pretende-se contribuir para o seu desenvolvimento e divulgação. A nível deste projecto, espera-se que passe por sucessivas gerações e protótipos, nos quais se vão desenvolvendo novos sistemas cada vez mais eficientes, de modo a tornar a embarcação o mais competitiva e fiável possível, dentro das restrições dos regulamentos. 

 Trata-se de um projecto sem quaisquer fins lucrativos, baseado no apoio de empresas dos mais variados ramos da engenharia, que tem fornecido material, financiamento e know-how para a construção da embarcação. Infelizmente, no que toca a obtenção das baterias, não tem sido  possível obter apoio, sendo necessário recorrer à sua compra. 

 Desta forma, foi lançada uma campanha de crowdfunding na plataforma digital BoaBoa em que todo o apoio obtido servirá para a aquisição de baterias, que são uma parte fundamental para o funcionamento de toda a parte eléctrica  da embarcação.

  Apoiando o Técnico Solar Boat estaremos a investir num projecto único e inovador que irá representar Portugal como um país pioneiro nesta área.

 

 
<< Início < Anterior 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Seguinte > Final >>

JPAGE_CURRENT_OF_TOTAL

APOIANTES do IV CONGRESSO - 2016